Isabelle Vargas Martins, Júlia Brum Kabbas, Letícia Bueno Pires, Renata dos Santos da Costa, André Oliveira Costa, Jana Gonçalves Zappe

DOI:

 https://dx.doi.org/10.59068/24476137encontrosentreunivsersidadesesocioeducacao
 

Palavras-chave: Socioeducação, COVID-19, adolescente em conflito com a lei, Universidade

Resumo

O projeto oportuniza a oferta de espaços nos quais extensionistas e adolescentes realizam atividades do interesse dos últimos e que os ajudam a falar e refletir sobre suas histórias de vida e seus projetos para o futuro. Entre as atividades que são realizadas com mais frequência estão as oficinas de tatuagens, nas quais desenhos e frases provisórias marcam a pele dos adolescentes e cria-se um espaço privilegiado para conversar sobre suas escolhas daquele momento e a relação destas com suas vidas fora da instituição. Esse trabalho é realizado tendo como teoria de base a Psicanálise, mais especificamente a proposta winnicottiana de clínica da acontecência e a perspectiva da psicanálise implicada, considerando a dimensão sociopolítica da constituição do sujeito. Nas oficinas, privilegiam-se os vínculos de amizade entre os que estão compondo o grupo e a liberdade para participar, tendo como limite o respeito aos outros participantes. Em 2020, teve início a grande crise sanitária em decorrência da pandemia da COVID-19, cujo enfrentamento envolveu a necessidade de distanciamento social, que suspendeu grande parte das atividades sociais presenciais, como as universitárias, que passaram a ocorrer de forma remota. Isso incluiu as atividades do projeto de extensão que, inicialmente, foram suspensas, pois os adolescentes não possuíam acesso a tecnologias que pudessem acolher atividades em um formato remoto.