Thais Teixeira
Bruno Cervilieri Fedri

DOI: https://dx.doi.org/10.59068/24476137feminicidio

Palavras-chave: Atendimento Psicológico. Vítimas de violência. Luto não reconhecido.

Resumo

Este artigo apresenta o relato e análise de uma experiência desenvolvida no Centro de Referência e Apoio à Vítima – CRAVI, um programa da Secretaria da Justiça e Cidadania. Trata-se da experiência de atendimentos para mulheres vítimas de feminicídio tentado e familiares de feminicídio consumado. Para isto, foi apresentada a metodologia de trabalho construída pelo programa. Esta experiência relatada a seguir teve como objetivo apresentar o trabalho realizado e a importância de políticas públicas voltadas para o fenômeno da violência, que não raro é resultante de violências domésticas contra a mulher. Por outro lado, é importante destacar a desvalorização e desmonte dessas políticas públicas, culminando no encerramento de unidades de serviço, fragilizando a rede de suporte às vítimas e potencializando um contexto de revitimização. Isso destaca a deslegitimação de vidas, histórias de vidas e processos de lutos não reconhecidos que buscam por justiça e direitos humanos.

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