Vinicius Siqueira de Lima

DOI: https://dx.doi.org/10.59068/24476137ocorpo

Palavras-chave: corpo consciente, corpo dócil, círculo de cultura, poder disciplinar

Resumo

O objetivo deste artigo é articular as noções de corpo em Michel Foucault com a perspectiva do corpo consciente em Paulo Freire. A partir de uma revisão bibliográfica, entende-se que o corpo disciplinar é produto das relações de poder que constituem a escola na sociedade moderna, mas, através de exemplos concretos, propõe-se que o corpo consciente é uma chave de leitura para compreender a possibilidade de formar novas relações dentro da escola, remarcar os corpos dos participantes de círculos de cultura, promover uma visão crítica da sociedade e a construção coletiva de conhecimento

Referências

Bezerra, H. P. de O. (2021). O corpo em Paulo Freire: compreensões necessárias à educação física escolar. XXII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IX Congresso Internacional de Ciências do Esporte, 2021. Disponível em http://congressos.cbce.org.br/index.php/conbrace2021/9conice/paper/
viewFile/14808/7798.

Brito, A. P. G., Oliveira, G. S. & Silva, B. A. (2021). A importância da pesquisa bibliográfica no desenvolvimento de pesquisas qualitativas na área de educação. Cadernos da Fucamp, 20(44), 1-15.

Foucault, Michel (1999). Vigiar e Punir: o nascimento da prisão (20ª ed.). Vozes.

Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. Em P. Rabinow & H. Dreyfus (1995). Michel Foucault – uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231-249). Forense Universitária.

Foucault, M. (2003). Diálogo sobre o poder. Em ______. Estratégia, poder-saber (pp. 253-266). Forense Universitária.

Freire, P. (1983). Extensão ou comunicação? (7ª ed). Paz e Terra.

Freire, P. & Nogueira, A. (1983). Que fazer: teoria e prática em educação popular (4ª ed). Vozes.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido (17ª ed). Paz e Terra.

Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Paz e Terra.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6ª ed). Atlas.

Minayo (Org.), M. C. S. (2007). Pesquisa social: teoria, método e criatividade (6ª ed). Vozes.

Martins, R. M. & Nogueira, P. H. S (2021). A tematização sobre o corpo consciente na educação física escolar: um diálogo à luz da pedagogia de Paulo Freire. Revista de Educação Popular, 259–276. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/61769.

Merleau-Ponty, M. (1999). Fenomenologia da percepção. (2ª ed). Martins Fontes.

Silva, A. M. (2015). Metodologia da pesquisa (2ª ed). EDUECE.

Vasconcelos, M. E. O. & Albarado, E. C. (2021). Currículo e saberes dos territórios de várzea e terra firme nas Amazônias. Revista Espaço do Currículo. 14(2), 1-16.

Veiga-Neto, Alfredo (2008). Crise da modernidade e inovações curriculares: da disciplina para o controle. Sísifo – Revista de Ciências da educação. 7, 141-150.

Vieira, J. L., & Silva, M. C. de P. (2019). Os círculos de cultura como possibilidade pedagógica na perspectiva da emancipação: uma experiência no proeja de uma escola pública de Salvador – BA, Brasil. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 14(2), 601–619.

Walsh, C. (2019). Gritos e gretas e semeaduras de vida: entreteceres do pedagógico e do colonial. Em Souza, S. R. M. & Santos, L. C (Orgs). Entre-linhas: educação, fenomenologia e insurgência popular (pp. 93-120). EDUFBA.